Três Formas de Encarar a Morte
Hoje é Dia de Finados, um dado que nos leva a refletir sobre as diferentes formas de encarar a morte. Há, basicamente, três: com medo, com indiferença e com certeza.
O medo da morte é um dos sentimentos mais comuns. Ele domina aqueles que não creem em Deus, que vivem agitados por um pavor silencioso, cercados por perguntas sem respostas e uma multidão de incertezas. Ao longo da história, na literatura e nas conversas humanas, esse medo atravessa o tempo e transforma a morte em algo sombrio e terrível.
Os indiferentes formam outro grupo. Vivem numa apatia espiritual diante da morte, guiados por uma visão materialista e imediatista. Acreditamos que tudo termina aqui. Mas, como diz as Escrituras, se a vida se resume apenas a este breve tempo na terra, somos os mais infelizes dos homens. A falta de fé leva à falta de sentido. E essa apatia espiritual tem crescido em nosso tempo, marcando um mundo cada vez mais distante de Deus e mergulhado nas trevas.
Por fim, há aqueles que têm certeza. São os que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Não são indiferentes à morte e não a temem. Sabem, com plena convicção, que ela é apenas uma passagem para uma nova vida — a vida eterna com o Senhor. A experiência de andar com Deus neste mundo é um prenúncio da Eternidade. E é justamente essa esperança que nos permite viver com mais intensidade, alegria e confiança no amor e misericórdia divina. Temos certeza da vida aqui e da vida lá.
Jesus é o Autor da Vida, a Videira Verdadeira, a Ressurreição e a Vida. Por isso, mesmo no Dia de Finados, celebramos não a morte, mas a vida — a vida que Ele nos deu e que nunca terá fim.
Pr. Rubens da C. Monteiro
